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Sabesp esclarece suposta contaminação na água de Paraguaçu Paulista

10/05/2022 - Mapa divulgado por Ong denuncia presença de substâncias inorgânicas na água da cidade


Sabesp esclarece suposta contaminação na água de Paraguaçu Paulista

Uma reportagem divulgada pela ONG Repórter Brasil denunciou a presença de substâncias inorgânicas na água de Paraguaçu Paulista e que causam riscos de gerar doenças crônicas e riscos à saúde.

Segundo a reportagem, divulgada no Mapa da Água, houve detecções acima do limite de segurança na água de Paraguaçu Paulista entre 2018 e 2020 de Chumbo e Bário, substâncias com maiores riscos de gerar doenças crônicas, como câncer, e que também geram riscos à saúde.

O chumbo é classificado como provavelmente cancerígeno para o ser humano, pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), órgão da Organização Mundial da Saúde. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, não há nível seguro de exposição ao elemento, especialmente para crianças, que podem desenvolver problemas de comportamento, de aprendizado e de crescimento. O chumbo pode causar danos ao sistema neurológico, hematológico, gastrintestinal, cardiovascular, reprodutor e renal. Depois de entrar em contato com o chumbo por longos períodos de tempo, adultos tiveram aumento da pressão sanguínea, danos renais e efeitos neurológicos.

As diversas formas do metal são utilizadas como ingredientes em soldas, lâminas de proteção contra raios X, material de revestimento na indústria automotiva, revestimento de cabos, placas de bateria, esmaltes, vidros, componentes para borracha, tintas e pigmentos.

Já a exposição prolongada ao bário gera efeitos adversos nos rins, segundo o ministério da saúde do Canadá. O bário e seus compostos são utilizados na fabricação de diversos produtos industriais, como plásticos, vidros, cerâmicas, eletrônicos, têxteis, lubrificantes, ligas metálicas, sabão e borracha. O sulfato de bário é usado como contraste em radiografias.

Ainda conforme a reportagem, as duas substâncias químicas e radioativas oferecem risco à saúde se estiverem acima da concentração máxima permitida pelo Ministério da Saúde e foram detectadas ao menos uma vez na água que abastece Paraguaçu Paulista entre 2018 e 2020.

A ONG reforça ainda que quando essas substâncias estão acima do limite, a água é considerada imprópria para o consumo. Nesses casos, as instituições de abastecimento deveriam informar a população sobre o problema, assim como sobre as medidas tomadas para resolvê-lo.

Nesta segunda-feira, dia 9 de maio, o site UOL divulgou uma reportagem afirmando que entre 2018 e 2020, contaminantes foram encontrados na água que saiu da torneira de 132 cidades paulistas abastecidas pela Sabesp.

A TV Paraguaçu entrou em contato com a Sabesp, que negou as acusações e afirmou que a água fornecida pela Companhia não está contaminada. Confira a nota, na íntegra:

RESPOSTA DA SABESP

A Sabesp esclarece que estão incorretas as informações na reportagem “Sabesp omite testes que apontam contaminação de água em 132 cidades” (Uol - 9/5). A água fornecida pela Companhia não está contaminada e não é verdade que a Empresa não divulga os testes referentes ao controle realizado. Todas as informações são disponibilizadas de forma totalmente transparente no Siságua (banco de dados nacional e público), como prevê a legislação e como mostra o acesso realizado pela reportagem. A própria existência de resultados anômalos nesse banco confirma que a Sabesp não omite nenhum dado obtido. Os dados que são base dessa matéria estão publicados no site do VigiÁgua do Ministério da Saúde: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/se/demas/situacao-de-saude/vigiagua.

A Companhia ratifica a informação, como já esclarecido à ONG Repórter Brasil em diversas ocasiões, que a água fornecida atende aos padrões de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde (Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5, alterado pelas Portarias GM/MS nº 888/21 e nº 2472/21). Também já foi informado anteriormente que a legislação prevê que o padrão de potabilidade deve ser analisado “em conjunto com o histórico do controle de qualidade da água e não de forma pontual” (§3º do art.39 e §6º do art.41 da Portaria de Potabilidade). O histórico das medições aponta a conformidade com os padrões de potabilidade e a qualidade da água fornecida pela Sabesp.  

A presença de eventuais não conformidades detectadas pela Companhia é corrigida imediatamente, dada a seriedade e transparência com que trata o assunto, pois a Sabesp realiza o monitoramento permanente da qualidade da água produzida e distribuída à população. A reportagem, de forma incorreta, considera apenas os resultados pontuais, descartando o que prevê a legislação brasileira.

A conclusão de que também existem problemas de saúde na água distribuída é amplamente rebatida pelas respostas da Sabesp, do Ministério da Saúde e da Prefeitura. Apesar da publicação dessas respostas em link separada do texto principal, elas foram ignoradas pela reportagem nas suas conclusões. Por exemplo: a questão de considerar o histórico de resultados, essa uma definição do próprio Ministério da Saúde através da Portaria de Potabilidade vigente desde 2011. A reportagem, de forma incorreta, insiste em considerar resultados pontuais como evidência e “água contaminada” em total desacordo com a legislação.

A Coordenadoria de Vigilância Sanitária se manifestou a respeito do tema através do COMUNICADO CVS-SAMA n° 04/2022, de 22/03/2022 (http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/Comunicado%20CVS%20Sama%2004-2022_22.3.22%20A.Potavel.pdf).

Novamente, a Sabesp reafirma sua transparência e a qualidade da água fornecida. Todos os resultados são divulgados e estão disponíveis para consulta pública e para os órgãos de fiscalização, que são capacitados tecnicamente para essa função. Não existe risco à saúde na água distribuída pela Sabesp, e isso pode ser confirmado pelos órgãos de saúde que fazem a fiscalização constante da água distribuída pela Companhia.

 

Redação TV Paraguaçu



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