Vigilância em Saúde alerta para surto de leishmaniose em Paraguaçu Paulista
12/11/2021 - Segundo informações, município já tem registros da doença em humanos
Durante as visitas de rotina nas residências de Paraguaçu Paulista, buscando orientar a população e fiscalizar quintais acerca da infestação do mosquito Aedes Aegipty, transmissor da dengue, zika vírus e Chikungunya, os agentes de controle de zoonoses tem orientado também os moradores sobre a leishmaniose.
A Prefeitura Municipal elaborou um encarte com informações completas sobre a doença, que afeta cães e pode ser transmitida também para as pessoas.
Segundo informações extraoficiais obtidas pela TV Paraguaçu, o município vive um surto da doença e já tem registros de leishmaniose em humanos. A Vigilância não confirmou esta informação.
No encarte distribuído à população, a Prefeitura alerta sobre as formas de prevenção e proteção contra a leishmaniose visceral.
Para evitar e controlar a doença é necessário manter a casa e o quintal sempre limpos, livre de fezes, acumulo de restos de alimentos, folhas e frutos. Além disso, os terrenos baldios devem ser mantidos limpos, o lixo orgânico descartado adequadamente, embalados em sacos plásticos e as árvores devem ser podadas com frequência.
Também é recomendado não criar galinhas e porcos em área urbana, pois eles favorecem a proliferação do mosquito transmissor da leishmaniose.
A leishmaniose visceral é uma doença grave causada por um parasita e transmitida pela picada do mosquito palha e que pode afetar cães e até humanos. Em cães, os principais sintomas são: emagrecimento, crescimento das unhas, feridas no focinho, orelhas e patas, queda de pelos, inicialmente ao redor dos olhos e das orelhas, além de fraqueza, febre e vômito. Em humanos, os sintomas são: febre prolongada, fraqueza, crescimento do baço, sangramento na boca e intestino (em casos graves), feridas na pele, emagrecimento, anemia e crescimento do fígado.
Existe o tratamento e vacina para animais com leishmaniose, mas eles são realizados apenas pelas clínicas veterinárias particulares, não sendo fornecidos pelo Ministério da Saúde que recomenda a eutanásia do animal infectado.
Redação TV Paraguaçu