Homem é condenado a mais de 21 anos de prisão por matar professora a facadas em Marília
05/11/2021 - Pena pelo homicídio qualificado ficou em 21 anos e seis meses, em regime fechado
O mototaxista acusado de matar a namorada a facadas em Marília (SP), em janeiro de 2018, foi condenado a 21 anos e seis meses de prisão, em regime fechado, durante sessão do Tribunal do Júri realizada nesta quinta-feira (4) no fórum da cidade. O julgamento começou às 10h e durou cerca de seis horas.
O Tribunal do Júri desta quinta-feira contou com sete jurados, sendo quatro homens e três mulheres, que foram escolhidos por meio de sorteio.
Jeferson Carlos da Silva foi julgado pelo crime de homicídio qualificado, sendo as qualificadoras o feminicídio, praticado por motivo fútil, através de meio cruel e com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
Segundo o advogado de defesa Rubens Neres Santana, o réu teria ficado satisfeito com o resultado do julgamento e decidiu que não vai recorrer da sentença.
O crime aconteceu dentro do apartamento da vítima, a professora Elizabeth Aparecida Ribeiro, que tinha 36 anos na época. Jeferson fugiu após o crime e foi preso quase dois meses depois em Praia Grande, no litoral paulista. O agora condenado ficou preso desde então na Penitenciária de Marília.
O crime
De acordo com a polícia, a professora de uma escola estadual da cidade morava sozinha em um condomínio de prédios no Jardim Palmital.
No momento do crime, Elizabeth estava com o namorado dentro do apartamento quando os dois discutiram. Segundo a polícia, Jeferson atingiu a namorada com uma faca no pescoço. A Polícia Militar precisou arrombar a porta e encontrou a mulher caída, já sem vida.
Após o crime, o suspeito fugiu em uma moto até a casa da mãe dele, que fica na mesma região da cidade. À mãe, ele teria contado o que aconteceu no apartamento e depois fugiu.
Jeferson Carlos da Silva já havia sido denunciado por outra mulher, que registrou boletim de ocorrência por agressão há alguns anos. De acordo com a polícia, Jeferson e Elizabeth viviam juntos há um ano e, até então, não havia situação de violência doméstica registrada.
Fonte: G1