Coronel da PM aposentado suspeito de matar funcionário de motel se apresenta à polícia de Marília
04/11/2021 - Policial de 57 anos que é dono do estabelecimento chegou à CPJ na tarde desta quarta-feira (3)
O coronel da Polícia Militar aposentado suspeito de matar a tiros o funcionário de um motel em Marília (SP), no último domingo (31), se apresentou na tarde desta quarta-feira (3) na Central de Polícia Judiciária (CPJ) da cidade.
Segundo informações da Polícia Civil, o policial Dhaubian Braga Brauioto Barbosa, de 57 anos, que é dono do estabelecimento onde o ajudante Daniel Ricardo da Silva, de 37 anos, foi baleado, ainda era ouvido até a noite desta quarta.
Durante o depoimento, segundo a polícia, o suspeito alegou legítima defesa. O coronel aposentado também negou que a motivação do crime tenha sido passional.
O coronel aposentado deve passar a noite no Batalhão da PM e nesta quinta-feira (4) pela manhã passará pela audiência de custódia para saber se fica preso ou se será liberado.
Também na manhã desta quinta-feira o delegado seccional de Marília, Wilson Frazão, fará entrevista coletiva para informar os detalhes da investigação que é comandada pelo delegado Luís Marcelo Sampaio, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
Arsenal em casa
Na noite anterior da apresentação do suspeito na delegacia, a Polícia Civil de Marília apreendeu na casa do coronel aposentado várias armas e munições. No local, policiais da DIG apreenderam várias espingardas e até um fuzil.
Segundo a Polícia Civil, o ajudante Daniel Ricardo da Silva foi baleado com três tiros quando chegava para trabalhar no motel, que fica às margens da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros.
Ainda de acordo com a polícia, a vítima morava em um cômodo nos fundos do motel. Já o suspeito mora em propriedade rural ao lado do estabelecimento.
A DIG recolheu imagens do circuito de segurança do prédio. As imagens, que não foram divulgadas, devem ajudar com a apuração do caso.
Segundo o delegado Luís Marcelo Sampaio, a polícia tem até 30 dias para concluir as investigações.
Fonte: G1