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PMs que executaram homem após ele colocar as mãos na cabeça são indiciados por homicídio em Ourinhos

21/10/2021 - Polícia ouviu 12 pessoas, incluindo os dois policiais.


PMs que executaram homem após ele colocar as mãos na cabeça são indiciados por homicídio em Ourinhos

A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigou a conduta de dois policiais militares suspeitos de executar um homem foragido da Justiça, em Ourinhos (SP), no dia 20 de setembro deste ano. Uma câmera de segurança registrou o crime contra Murilo Henrique Junqueira, de 26 anos.

O subtenente Alexandre David Zanete, 49 anos, e o cabo João Paula Herrera de Campos, 37 anos, foram indiciados por homicídio qualificado um mês após o crime. Ao todo, a polícia ouviu 12 pessoas, incluindo os dois PMs que estão no presídio Romão Gomes, na capital paulista, e testemunhas que alegam ter visto a atuação dos PMs.

De acordo com o delegado Antônio José Fernandes Vieira, da Seccional de Ourinhos, o inquérito concluiu que não houve legítima defesa, tese defendida pelos acusados do crime.

“No final de semana, tendo em vista o término do prazo de 30 dias, as investigações realizadas pela DIG concluíram que a alegação da legítima defesa, hipótese apresentada pelos policiais, não existiu. Ela é incompatível com as imagens e também com os depoimentos que foram colhidos”, explica o delegado.

“A juntada do laudo pericial das imagens permitiu a conclusão das investigações. No laudo pericial foram identificados quatro clarões provocados pelos disparos de armas de fogo, sendo três deles pelo policial que atira diretamente na vítima, e um quarto clarão pelo policial que atira para o alto”, completa.

Nesta semana, o Ministério Público devolveu o inquérito policial e pediu a realização de outras diligências, sendo necessária a prorrogação da investigação por mais 30 dias.

Apesar da continuação dos trabalhos, os indivíduos continuarão presos temporariamente, com a possibilidade de conversão da prisão temporária em preventiva.

“Eles permanecem presos por mais 30 dias e as diligências, que foram requisitadas pelo Ministério Público, dizem respeito a laudos periciais que ainda estão faltando”, disse o delegado.

Em relação à arma utilizada, o delegado destacou que, durante toda a investigação, não foi constatada a retirada do objeto da vítima, tese que, a princípio, foi levantada pelos policiais, que teriam reagido a uma ação do foragido.

“Em todas as imagens coletadas não se observa. Ou seja, alguém retirando do corpo da vítima ou apresentando a outro policial. Então, isso continuará sendo investigado para saber a origem, tanto que foi pedido o exame de DNA não somente na arma, mas também nas munições para saber quem a manuseou”, completa o delegado.

Câmera de segurança

No vídeo de uma câmera de segurança, é possível ver o momento em que Murilo Henrique Junqueira, de 26 anos, está próximo de uma casa com as mãos na cabeça. Ele anda um pouco, quando é baleado com o primeiro tiro efetuado por um dos policiais e cai no chão. Na sequência, o PM efetua o segundo disparo.

Ainda na imagem é possível ver quando o policial se aproxima do homem, abaixa e efetua o terceiro disparo. O jovem fica agonizando no chão enquanto o outro policial dá um tiro para o alto.

Uma arma foi apresentada na ocorrência pelos policiais, que teria sido usada pelo foragido antes das cenas gravadas pela câmera de monitoramento de uma casa. No plantão, os PMs disseram que agiram em legítima defesa, reagindo a uma ação do criminoso.

Contudo, depois de analisar as imagens, o delegado da DIG de Ourinhos pediu a prisão temporária dos dois PMs envolvidos no caso.

Fonte: G1



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