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Paraguaçuense faz desabafo sobre atendimento dado a pessoas com suspeita de Covid na cidade

08/06/2021 - Segundo ela, falta assistência aos pacientes e os resultados dos exames demoram muito para chegar


Paraguaçuense faz desabafo sobre atendimento dado a pessoas com suspeita de Covid na cidade

Uma paraguaçuense, que preferiu não se identificar, enviou um desabafo à TV Paraguaçu, criticando a forma como os pacientes com suspeita e confirmação de Covid-19 vem sendo tratados pelo poder público na cidade.

Segundo ela, falta assistência aos pacientes que apresentam suspeitas e são colocados em isolamento domiciliar. Além disso, os resultados dos exames demoram muito para chegar, causando desespero em famílias inteiras, que além do físico, acabam ficando com o estado psicológico abalado.

Confira o desabafo:

“Foi divulgado com louvor o Centro de atendimento para o enfrentamento à Covid-19, na cidade na semana passada, não há dúvidas que precisávamos disso, foi ótima a ideia, iniciativa, diante do crítico momento, em que estamos vivendo em nossa cidade.

O objetivo do centro foi receber os pacientes com suspeita da contaminação (com sintomas leves), eles passariam por triagem junto ao atendimento médico e coleta de exames.

O primeiro dia foi o caos, não por causa dos profissionais que ali atendiam, não! Mas pela demanda, o grande número de pessoas no local, apesar de ser uma escola, ambiente estava irregular, fechado (devemos deixar os ambientes abertos e arejados), não houve prioridade no atendimento, idade, grupo risco, comorbidades, pessoas eram atendidas conforme ordem de chegada, pegavam um número de senha, e houve muita demora no atendimento, relatado pessoas que chegaram pela manhã, e saíram no fim da tarde.

O exame realizado é PCR (Cotonete), a observação não é do exame que é realizado, mas do acompanhamento do paciente após fazer o exame. Víamos pessoas passando mal, pessoas (não foi somente uma), porque é um exame que causa incomodo, e por vários outros motivos, talvez o nervoso da pessoa ao fazer, horas ali sem comer, e até mesmo se a pessoa estiver com o vírus, ela já estará um pouco debilitada (tinha que ter alguém ali acompanhando após esse exame, até a pessoa melhorar).

Após atendimento, as pessoas foram orientadas a ir para casa com seu Kit, em isolamento, e aguardar 5 dias para a resposta do exame (se deu positivo ou negativo), e que estariam sob cuidados e olhos da vigilância sanitária.

Apesar da indignação das falhas ocorridas no primeiro dia, também entendemos a justificativa, por ser o primeiro dia, que serviu como base, para conhecer a demanda de atendimento e que haveria melhorias nos próximos dias.

Quem está indo procurar atendimento atualmente, está vendo que não houve melhorias, continuam lotados, pessoas passando o dia para ser atendido.

O exame até agora nenhum retorno, os 5 dias conforme passado, estão sendo justificados pelo feriado de quinta-feira, sexta ponto facultativo, segunda-feira nenhum retorno, hoje ainda sem retorno.

A família que tem condição, pode recorrer ao exame particular no laboratório e as famílias que não tem?

Sabemos que não é um exame particular não é barato, tem caso de família em isolamento com mais de 3 pessoas em casa.

Outro ponto, qual assistência temos para essas pessoas em isolamento, alguém liga para saber como está?

Qual o papel do departamento de saúde diante a população? Será que essa pessoa isolada mora com alguém? Como está se cuidando? Quando a gente passa por essa situação, a gente pensa na nossa família, e nas outras famílias que estão passando por isso!

Tenho amigos em isolamento, aguardando os 5 dias de confirmação do teste, que tiveram sintomas de diarreia, dores, e procuraram o pronto atendimento e foram orientados a procurar o Centro de Atendimento para o Enfrentamento do Covid-19 (voltamos lá no inicio). Essa pessoa foi, chegando lá, encontrou o local lotado, aglomerado, e voltou para casa.

Precisamos reavaliar esses casos. Não estou aqui para criticar, estou colocando alguns pontos que precisam urgentemente melhorar!

Como eu disse, quem pode correr para outra direção, buscar meios para "se salvar" de encontrar maneira de sair dessa vai, mas e quem não pode? Depende da ajuda do atendimento público da nossa cidade?

Não sou médico, mas acredito que precisamos dar mais atenção no início dos sintomas, a base da escola Vail, tem que estar mais preparada, engajada, para que o hospital não congestione de pessoas em estado grave! As pessoas estão ficando em estado grave em casa, sem assistência!

Eu acredito no projeto, eu acredito nos profissionais da saúde, que estão à frente, cansados, esgotados, mas eu acredito que podemos melhorar, olhar mais para nossa cidade!”

 

Redação TV Paraguaçu



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