Paraguaçuenses terão que devolver Auxilio Emergencial recebido indevidamente
27/07/2020 - Apenas entre os servidores públicos, são mais de 200 pessoas que terão que devolver o recurso.
Um grande número de paraguaçuenses que receberam o auxílio emergencial de forma indevida precisarão fazer a devolução do dinheiro.
O recurso, liberado pelo Governo Federal por conta da pandemia da Covid-19, era destinado, entre outros requisitos, a pessoas que ficaram sem renda durante os últimos meses, mas foi sacado irregularmente por mais de 60 mil beneficiários em todo o país.
Em Paraguaçu Paulista, muitas pessoas que não enquadravam nos critérios acabaram recebendo o beneficio e agora terão de devolver o recurso aos cofres do governo federal.
De acordo com o Portal da Transparência, o total disponibilizado em Auxilio Emergêncial para Paraguaçu Paulista foi de R$7.167.000,00.
Segundo apurado pela TV Paraguaçu, mais de 200 servidores públicos da cidade foram intimados a devolver o benefício recebido indevidamente.
Como devolver o Auxílio Emergencial?
Para solicitar a devolução de valores pagos fora dos critérios estabelecidos na lei, a pessoa precisa acessar o site devolucaoauxilioemergencial.cidadania.gov.br e inserir o CPF do beneficiário. Depois de preenchidas as informações, será emitida uma Guia de Recolhimento da União (GRU), e o cidadão poderá fazer o pagamento nos diversos canais de atendimento do Banco do Brasil, como a internet e os terminais de autoatendimento, além dos guichês de caixa das agências.
Como denunciar?
O canal para registro de denúncias de fraudes é o sistema Fala.Br (Plataforma integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação da CGU). Para falar com a ouvidoria, você deve fazer uma manifestação de denúncia, que serve para comunicar ocorrências de ato ilícitos ou irregularidades. Adicionalmente, o Portal da Transparência traz a relação pública de todos aqueles que receberam o Auxílio Emergencial. Há pesquisa por estado, município e mês. A ferramenta também permite busca por nome e CPF ou pelos telefones 121 ou 0800 – 707– 2003.
Com informações do portal www.gov.br/ Foto: Uol