Menina de 8 anos está desaparecida desde sexta-feira em Chavantes
13/01/2020 - Emanuelle brincava no parquinho quando desapareceu, por volta das 17h de sexta-feira (10).
Uma câmera de segurança mostra Emanuelle Pestana de Castro, de 8 anos, sentada em um banco da praça onde desapareceu, no fim da tarde de sexta-feira (10), em Chavantes (SP).
Segundo a família, a menina brincava no parquinho do bairro Cohab e, de vez em quando, a mãe ia verificar com a filha estava. Por volta das 17h, ela não foi mais vista.
"Na hora que foi umas 16h e pouco, a mãe veio aqui e ela estava brincando. Quando foi umas 17h, ela veio e a Emanuelle falou: 'vai descendo que eu já vou'. Ela foi, mas na hora que voltou, Emanuelle já não estava aqui", conta uma vizinha da família, Josimara Roberta Assunção.
O caso mobilizou a cidade. Amigos, vizinhos e conhecidos da família ficaram na praça na expectativa de alguma notícia que pudesse ajudar. Voluntários do Sicoe, equipe de Marília especializada neste tipo de ocorrência, também foi até o local para ajudar nas buscas.
Na tentativa de encontrar alguma pista, policiais civis e militares ouviram moradores e analisaram imagens do circuito de segurança de estabelecimentos próximos ao local.
"É um serviço bastante complexo. Em conjunto com a Polícia Civil, estamos em busca de imagens de monitoramento, tanto do comércio local como da região. Mas até o momento, não temos nada concreto. Estamos esgotando todos os nossos meios", explica o tenente da PM, Leandro Souza.
Segundo a polícia, todas as informações estão sendo checadas pela equipe. Um cão da PM fez buscas em um canavial da cidade porque existia a suspeita de que Emanuelle teria sido vista na garupa de uma moto. A hipótese, no entanto, já foi descartada pela polícia.
Os pais da menina também foram pessoalmente até Canitar porque receberam uma informação de que a menina poderia estar na cidade vizinha, mas não era verdade.
A principal suspeita da polícia é de que Emanuelle tenha sido vítima de um crime, e o caso assustou os moradores da cidade.
"É pavoroso. Dá medo. Eu penso na minha menina, imagina perder minha menina? Os moradores frequentam a praça normalmente, vem bastante criança brincar aqui, eu sempre desço com a minha menina. É de dar um nó na garganta", admite o motorista Pedro Jamil Junior.
A população pode ajudar a polícia com pistas ou informações úteis ligando de maneira anônima no número 181. Os moradores também podem entrar em contato com a PM através do 190 e com a Polícia Civil, pelo 197.
Fonte: G1