Confira 4 dicas essenciais para cuidar dos pets nas festas de final de ano e nas férias
19/12/2024 - Perdas ou fugas, alimentação inadequada, calor excessivo e parasitas são os riscos mais comuns
Está se aproximando a época mais aguardada do ano: as festas e, para muitos, as férias. Mas esse período de descontração também demanda alguns cuidados especiais para quem tem pet.
É muito comum que cães e gatos se assustem com barulhos de fogos de artifício ou com uma movimentação mais intensa em seus lares, o que pode levar a fugas e atropelamentos, por exemplo. Outros riscos são a ingestão de alimentos aos quais o animal não está acostumado ou sejam impróprios para o seu consumo. As altas temperaturas, típicas dos meses de dezembro e janeiro também são fatores de atenção, pois podem levar à desidratação ou ainda aumentar a incidência de parasitas.
Mas tudo isso pode ser facilmente administrado. Se você tem um cão ou um gato, confira as orientações que a Elanco Saúde Animal, empresa referência no desenvolvimento de soluções para a saúde e bem-estar de animais de estimação e de produção, preparou especialmente para o período para que você e toda a família curtam esse momento tão especial:
1. Proteja os pets de barulhos excessivos e evite perdas ou fugas
O barulho dos fogos de artifício ou mesmo o som alto na casa e uma movimentação maior de pessoas pode causar medo intenso em cães e gatos, levando a comportamentos como tentativas de fuga ou automutilação. Assim, durante as celebrações:
- Mantenha os pets em um ambiente seguro e familiar, com portas e janelas fechadas.
- Use sons suaves, como música relaxante, para abafar os ruídos externos.
- Se necessário, consulte o médico-veterinário de sua confiança sobre o uso de calmantes naturais ou medicamentos.
- Evite deixar muitos cães juntos pois, excitados pelo barulho, eles podem brigar e causar ferimentos graves ou até mesmo fatais.
Mariana Cappellanes Flocke, médica-veterinária e consultora técnica sênior de Pet Health da Elanco Saúde Animal, lembra ainda que é fundamental que o pet tenha identificação com nome e telefone na coleira para ser facilmente identificado em caso de fuga. “Recomendamos que os microchips estejam atualizados com informações de contato e que os portões e janelas estejam sempre fechados durante as festas”, diz.
2. Cuidado com a alimentação
Resista (e oriente seus convidados e convidadas a resistirem também) à tentação de compartilhar guloseimas das ceias de Natal e Ano Novo com seus pets, pois muitos alimentos podem ser perigosos. Evite:
- Chocolates, uvas passas, alho, cebola e alimentos gordurosos.
- Ofereça petiscos próprios para cães e gatos como alternativa.
3. Atenção ao calor excessivo
No verão, o calor pode ser prejudicial à saúde dos pets, podendo causar desidratação ou, especialmente em cães, uma condição chamada intermação, termo usado para caracterizar o aumento excessivo da temperatura corporal, podendo ultrapassar 40oC. “Os cães têm glândulas sudoríparas nas patas, mas elas pouco auxiliam a regular a temperatura. Eles dissipam o calor por meio da respiração, ficando ofegantes, mas isso pode não ser o suficiente para controlar o superaquecimento e baixar a temperatura'', explica Mariana.
Entre os principais sintomas da intermação estão o batimento cardíaco acelerado, cansaço, fraqueza, indisposição, inquietude, hipersalivação, respiração mais ofegante que o normal e, em casos mais graves, vômitos, urina com coloração mais escura, edema pulmonar, parada cardíaca e até coma e morte. Tatiana reforça ainda que os tutores redobrem os cuidados durante as viagens. Algumas orientações importantes:
- Manter os pets sempre hidratados, com água fresca disponível.
- Evitar passeios nos horários mais quentes do dia.
- Garantir sombra e ventilação nos ambientes onde eles ficam.
- Ao viajar, usar caixas de transporte seguras e confortáveis.
- Fazer paradas regulares para hidratação e alívio.
4. Prevenção contra parasitas
Com as altas temperaturas também aumenta a proliferação de pulgas, carrapatos e mosquitos transmissores de doenças como a leishmaniose visceral canina que é endêmica em 76 países, sendo que cerca de 90% dos casos na América Latina ocorrem no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.
“A leishmaniose é uma doença grave. Resumidamente, os cães contraem a enfermidade principalmente pela picada de um mosquito fêmea flebotomíneo, também conhecido como mosquito-palha e que precisa de ambientes úmidos para viver. Entre as manifestações clínicas da leishmaniose nos animais estão: perda de peso e apatia (geralmente os cães infectados perdem peso de forma progressiva e ficam apáticos), lesões na pele, como feridas ou descamação no focinho, orelhas e ao redor dos olhos, perda de pelos na face e nas extremidades, crescimento anormal das unhas, aumento dos linfonodos e do baço, inflamações oculares e mesmo insuficiência renal, que pode ser detectada pelo aumento na sede, e consequentemente, na quantidade de urina.
“Vale lembrar que humanos também podem contrair a leishmaniose e as manifestações clínicas são ainda mais agressivas, uma vez que ela afeta órgãos como fígado, baço e medula óssea, o que compromete o sistema imunológico e aumenta a vulnerabilidade a infecções secundárias, podendo ser fatal se não tratada”, explica Mariana.
Para prevenir a doença, o indicado é a adoção de estratégias que reduzam a exposição ao mosquito. Por isso, certifique-se de:
- Usar antiparasitários específicos, como o Advantage Max3 para Cães, da Elanco. “A solução é uma aplicação tópica mensal que mata pulgas e carrapatos por contato, e também repele e mata os mosquitos flebotomíneos, transmissores da leishmaniose”, explica a médica-veterinária.
- Fazer assepsia do local onde habita o animal e sua família responsável, ou para onde a família passará suas férias.
- Seguir as recomendações do Ministério da Saúde para o cuidado com o ambiente.
- Usar inseticidas específicos nas paredes dos domicílios e nas casinhas dos pets para locais onde há alta incidência de casos.
Para pulgas e carrapatos, a médica-veterinária da Elanco destaca a importância do uso de antiparasitários adequados e que podem ser adquiridos em diferentes formatos como coleiras, ou comprimidos, atendendo a necessidade e perfil do animal e do tutor.
“No portfólio da Elanco temos o comprimido mastigável Credeli que garante uma proteção mensal contra carrapatos e pulgas em cães; Credeli Plus, que oferece controle integrado de carrapatos, pulgas e vermes intestinais em cães e, especificamente para o organismo dos felinos temos o antipulga oral Credeli Gatos”, orienta. “Outra opção é a coleira Seresto, que oferece proteção contínua contra carrapatos e pulgas em cães e pulgas em gatos por até 8 meses. Ela não precisa ser removida durante o banho, pois é resistente à água”, observa.
“Lembramos que é fundamental que os tutores levem seus pets aos médicos-veterinários que já os acompanham para definir qual é o melhor medicamento para cada caso. O que não dá é para se descuidar, especialmente nesta época. Seguindo essas orientações, tanto os pets como seus responsáveis poderão aproveitar o final de ano e as férias de forma saudável e segura”, finaliza.
Fonte: Elanco