Cena de ‘MAZZAROPI, um certo sonhador’. Foto: Estevam Collar

Comemorando 15 anos de trajetória dedicada à pesquisa continuada com foco no teatro popular musical e nas raízes do interior paulista, a Cia Arte das Águas, sediada em Ibirá (SP), apresenta em Paraguaçu Paulista, dia 3 de agosto, 19h, na Concha Acústica da Praça João XXIII, o espetáculo “MAZZAROPI, um certo sonhador”. A apresentação é gratuita e com tradução em libras. A programação tem apoio da Prefeitura Municipal de Paraguaçu Paulista e a parceria da Cia. Bambolina.

Dirigido por Fabiano Amigucci (ator, produtor e diretor na companhia Cênica, de São José do Rio Preto), parceiro de longa data da Cia, “MAZZAROPI, um certo sonhador” canta e conta a vida e obra de Amácio Mazzaropi, imortalizado no cinema nacional por personificar a imagem do caipira. No elenco, Antonio Bucca, Laísa Anselmi, Rian Gimenes e Victor Castioni.

A história acompanha uma trupe ambulante que chega para contar a trajetória do artista, de menino tímido do interior a empresário bem-sucedido do ramo cinematográfico. Uma peça divertida e vibrante, com uma dramaturgia que logo se revela um jogo no qual a realidade da trupe e a figura de Mazzaropi se confundem.

Bate-papo e oficina

Após a sessão, acontece o bate-papo “Mazzaropi tá devórta”, entre artistas e público, abordando o processo de montagem e a trajetória do artista.

Na mesma data, a companhia ainda oferece em Paraguaçu Paulista a oficina gratuita “Dramaturgia musical”, com Antonio Bucca, às 10h, na Associação Cultural Maestro Cícero Siqueira. Não há necessidade de inscrição prévia e podem participar todas as pessoas interessadas a partir dos 12 anos. O encontro pretende despertar o interesse pela arte da dramaturgia musical, elemento de pesquisa de diversos grupos e companhias do estado de São Paulo.

Projeto

As atividades integram a circulação de três espetáculos musicais sertanejos do repertório da Cia Arte das Águas por 15 cidades do estado, entre 17 de julho e 17 de agosto. Intitulado Comitiva Esperança – Uma Circulação Caipira pelo Ser‘tão’ Nosso, o projeto leva, além de “MAZZAROPI, um certo sonhador”, as peças “Sou Caipira, Ibirá, Póra” e “O menino coruja” a territórios que dialogam com as temáticas dos trabalhos, além de bate-papos e oficinas gratuitas. Cada montagem passa por cinco cidades.

“Este projeto foi pensado a partir da importância de fomentar a cultura e o artista local. Os espetáculos escolhidos compõem a grade de trabalhos que estão atualmente em circulação e todos têm, em sua linha de construção, uma ligação muito forte com momentos dos atores envolvidos, suas histórias, dramas, sonhos, frustrações e vivências que, ao longo destes 15 anos mantiveram a companhia em pé”, afirma Antonio Bucca, fundador e diretor da companhia.

Cidades

Ao todo, a circulação passa por Águas de Lindóia, Itapira, Piracicaba, Águas de São Pedro, Pereira Barreto, Ilha Solteira, Presidente Prudente, Tupã, Itajobi, Bauru, Paraguaçu Paulista, Sorocaba, Santa Bárbara D’Oeste, Sertãozinho e Catanduva, respectivamente.

No período das apresentações, a Arte das Águas disponibiliza a gravação dos espetáculos com audiodescrição, libras e legenda descritiva em seu canal no YouTube (@ciaartedasaguas).

O projeto Comitiva Esperança – Uma Circulação Caipira pelo Ser‘tão’ Nosso é viabilizado pelo Ministério da Cultura e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas e Lei Paulo Gustavo.

SERVIÇO:

Projeto Comitiva Esperança – Uma Circulação Caipira pelo Ser‘tão’ Nosso

Com Cia Arte das Águas

03/08 – MAZZAROPI, UM CERTO SONHADOR – PARAGUAÇU PAULISTA/SP

Local e horário da apresentação: Concha Acústica na Praça João XXIII (praça da Fonte Luminosa) – Av. Brasil, s/n - Centro - 19h

Local e horário da oficina: Associação Cultural Maestro Cícero Siqueira - Rua Armando Sales de Oliveira, 345, Centro – 10h

Apoio: Prefeitura Municipal de Paraguaçu Paulista

Parceria: Cia. Bambolina

Informações: www.instagram.com/artedasaguas

SINOPSES:

Espetáculo: “MAZZAROPI, um certo sonhador”: Imortalizado na história do cinema nacional por personificar uma imagem do caipira que até hoje parece cravada na memória coletiva dos brasileiros, Mazzaropi tem sua vida e obra cantada e encenada pela Cia. Arte das Águas, de Ibirá. A história gira em torno de uma trupe ambulante que chega à cidade para contar a trajetória pessoal e os grandes feitos de Amácio Mazzaropi, do menino tímido e sem graça do interior ao empresário bem-sucedido do ramo cinematográfico, dono das maiores bilheterias do país, mito insuperável da comédia rural. Uma peça divertida e vibrante, com uma dramaturgia que logo se revela um jogo em que a realidade da trupe e a figura de Mazzaropi se confundem. 75 minutos. Livre.

Ficha técnica: Ideia Original: Antonio Bucca | Dramaturgia: Antonio Bucca e Clara Roncati, a partir de pesquisa do grupo | Direção: Fabiano Amigucci | Codireção Geral: Antonio Bucca | Direção musical: José Maria Guirado e Antonio Bucca | Composições inéditas: Antonio Bucca | Música de Abertura: Antonio Bucca e Laísa Anselmi | Preparação vocal: Ana Paula Mendonça e Elaine Matsumori | Figurinos e adereços: Ivani Cardoso e Léo Bauab | Cenografia: Léo Bauab | Cenotécnico: Marcel Barbarotti | Desenho de Luz: Fabiano Amigucci | Técnico de Palco e Contra-regragem: Duda Silva | Elenco: Antonio Bucca, Laísa Anselmi, Rian Gimenes e Victor Castioni | Músico: Diego Guirado | Operador de som e Luz: Joyce Carvalho.

Roda de bate-bapo “Mazzaropi tá devórta”, com Cia Arte das Águas: Uma conversa entre artistas e público sobre o processo de montagem do espetáculo, o artista Mazzappi, sua carreira junto ao circo e o quanto ele se assemelha com “nóis memo”, trabalhadores de arte dos tempos atuais. 90 minutos.

Oficina “Dramaturgia musical”, com Antonio Bucca: Participação no ato – empatia – como elemento transformador de ações internas e externas e linguagem corporal e simbólica são motes para este curto encontro presencial que pretende despertar o interesse pela arte da dramaturgia musical, elemento de pesquisa de diversos grupos e companhias do estado de São Paulo.

Público-alvo: artistas, grupos de teatro e adolescentes interessados a partir de 12 anos. 90 minutos. Sem necessidade de inscrição.

 

Fonte: Assessoria