Terceiro suspeito de participar de execução de família em Votuporanga é preso
08/02/2024 - Suspeito investigado estava na saída temporária da prisão quando teria participado do crime.
A polícia prendeu, na manhã desta quarta-feira (7), o terceiro suspeito de participar do assassinato da família de Olímpia (SP), encontrada com sinais de execução em um canavial. O triplo homicídio foi descoberto pela polícia em 1º de janeiro, em Votuporanga (SP).
Segundo a Polícia Civil, Danilo Barboza da Silva estava em saída temporária quando teria participado do crime e não retornou para o sistema penitenciário.
O suspeito foi localizado e preso em Andrelândia (MG), a 800 km de Votuporanga (SP), onde os corpos foram encontrados. Durante a abordagem, o homem tentou ocultar a identidade com um RG falso do estado de Minas Gerais.
Após a investigação, foram identificados três suspeitos, todos de Votuporanga, conhecidos dos meios policiais, informou a polícia.
Dois desses investigados foram presos pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) no mês de janeiro, nas cidades de Valentim Gentil e Pedranópolis (SP), onde tentavam se esconder.
Relembre o caso
Anderson Marino, de 35 anos, a esposa Mirele Tofalete, de 32, e a filha deles, Izabelly, saíram de Olímpia para almoçar em São José do Rio Preto e comemorar o aniversário da mulher, no dia 28 de dezembro. Desde então, ninguém conseguiu entrar em contato com as vítimas.
Depois de dois dias, parentes receberam a informação de que o celular de Anderson teria dado sinal em Votuporanga, cidade a 139 quilômetros de Olímpia e 83 quilômetros de São José do Rio Preto. Foi na cidade que os corpos foram encontrados por um morador que passava pelo canavial.
O veículo da família foi encontrado no canavial e apresentava marcas de tiros. O homem estava caído fora do carro, com ferimentos provocados por sete disparos. Ele entregaria maconha aos suspeitos do crime quando foi assassinado.
"Anderson foi o primeiro a morrer, com sete disparos. A esposa foi a segunda, recebeu 13 disparos, ela não teve tempo nem de tirar o cinto de segurança. A adolescente recebeu quatro disparos e estava escondida no banco", revelou o delegado.
Antes de a família desaparecer, foi identificada uma ligação para o 190, número de emergência da PM, do celular da adolescente, mas a ligação não foi concluída. Durante a investigação, a polícia também constatou que o homem havia sido ameaçado de morte antes do crime.
Os corpos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML). Sem velório, os enterros ocorreram no dia 2 de janeiro, no Cemitério Jardim Parque das Primaveras, em Olímpia.
Fonte: G1