Menino de dois anos morre após ser picado por cascavel durante acampamento
20/11/2023 - O soro anticrotálico para o veneno foi aplicado no menino, cerca de 12 horas após o acidente.
Um menino, de apenas dois anos, morreu após ser picado por uma cascavel (Caudisona durissa), na noite deste sábado (18), em Panorama (SP).
A família da criança estava acampada na região do Córrego dos Macacos, em um local conhecido como Angico, na zona rural da cidade, onde foram pescar.
Em determinado momento, o menino se deslocou até outro ponto junto a um dos irmãos, que teria ido urinar, quando foi atacado na panturrilha pela cobra, segundo a Polícia Civil.
No mesmo instante, o pai matou a serpente e a levou, junto com a criança, para o Pronto Atendimento Municipal (PAM), a fim de que os profissionais identificassem a espécie e ministrassem o soro anticrotálico, no entanto, por haver um guizo na ponta do rabo do animal, já imaginou se tratar de uma cascavel.
A vítima deu entrada na unidade de saúde por volta das 19h e foi atendida por um médico. Na ocasião, ele ministrou um soro para hidratação e antibiótico na criança, que também foi submetida a exames, ainda de acordo com a Polícia Civil.
Entretanto, apenas na manhã deste domingo (19) é que o soro anticrotálico para o veneno foi aplicado no menino, cerca de 12 horas após o acidente.
Por volta de 12h, ele foi transferido para o Hospital Regional (HR), em Presidente Prudente (SP), porém, como estava “bastante debilitado”, não resistiu e morreu, conforme a polícia.
O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização do exame necroscópico.
Foi solicitado um posionamento oficial sobre o caso para a Secretaria de Saúde de Panorama, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve resposta.
A reportagem também pediu um posicionamento do Hospital Regional, porém, não conseguiu contato até o momento.
Velório
O velório do menino teve início às 8h desta segunda-feira (20), no Velório Municipal de Panorama. Já o sepultamento está marcado para as 16h, no cemitério local.
Fonte: G1