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Vereadora pede que Santa Casa reveja demissão por justa causa do psicólogo da instituição

10/11/2023 - Após 18 anos, profissional foi demitido por justa causa.



A vereadora Vanes Generoso usou a palavra franca na Sessão Ordinária realizada na segunda-feira, dia 6, na Câmara Municipal, para pedir que a Santa Casa reveja a demissão por justa causa do psicólogo Íris Vieira da Silva, que após 18 anos de serviços prestados foi demitido da instituição.

ENTENDA O CASO

A demissão do psicólogo Íris Vieira da Silva da Santa Casa de Misericórdia de Paraguaçu Paulista, após 18 anos de serviços prestados à instituição, causou revolta na população da cidade e expôs uma crise interna vivida pela entidade.

A demissão foi comunicada pelo próprio psicólogo na última quinta-feira, dia 2. Íris acusou o conselho gestor da entidade de coronelismo e afirmou que o caso está na justiça.

“É com muita tristeza que comunico que após 18 anos de pura e sincera dedicação a santa casa , fui demitido por (in)justa causa. Após um tempo de perseguição a mim pelo simples motivo de discordar e não abaixar a cabeça para esse sistema de coronelismo colocado pelo conselho Gestor. Meus advogados, entre eles Dr. Júnior Batista, estão cuidando da causa para o meu retorno em breve. Por isso não estou despedindo e sim dizendo que logo estarei de volta para lutar pelos pacientes e por vocês”, destacou.

Ainda em seu relato, Íris afirmou que estava sendo inclusive impedido de adentrar na Santa Casa. “Só para verem a crueldade, estou impedido de entrar no hospital e colocaram uma tranca na porta da minha sala. Tudo vai para os autos. Vamos orar e pedir para que Deus entre também e sonde os corações e faça justiça”, afirmou.

No último sábado, dia 4, o psicólogo publicou em suas redes sociais uma carta aberta para a população de Paraguaçu Paulista agradecendo as mais de duas mil mensagens recebidas e destacando o trabalho de amor e dedicação que prestou junto a entidade em quase duas décadas.

“Sinal absoluto do meu amor pela Santa Casa de Paraguaçu, também atuava como coordenador do comitê de humanização, tendo como função precípua combater toda falta de humanização durante o atendimento a população, bem como o assédio moral praticado por superiores contra os colaboradores e servidores da instituição. Infelizmente, sou a vítima da vez”, lamentou.

No início deste ano, Íris assumiu o cargo de diretor administrativo da Santa Casa, permanecendo na função por apenas dois meses. Segundo ele, o convite para assumir o cargo partiu do conselho gestor da entidade e o mesmo não recebeu qualquer valor salarial adicional ou a título de equiparação.

“Acabei removido da dita função, quando durante uma viagem até Brasília/DF, decidi juntamente com o atual provedor da instituição que deu o seu aval, realizar a compra de um aparelho de endoscopia, sem a benção de alguns membros do atual conselho gestor. Mesmo tendo os doadores para a aquisição do aparelho, por ter realizado a compra sem a autorização, eles entenderam que eu não servia ao novo propósito do conselho. Estes membros, inclusive, que ao abordarem e questionarem, me desrespeitaram de todas as formas possíveis, inclusive, aos gritos”, expôs.

Ainda segundo o psicólogo, após ser removido da função de diretor administrativo, passou a ser ignorado, menosprezado e até mesmo humilhado no dia a dia na instituição, por essas pessoas que integram o atual conselho gestor e que, segundo ele, “agem como coronéis, como se fossem verdadeiros donos da instituição, detentores da única razão, detentores da última palavra”.

O psicólogo declarou ainda que o estatuto da Santa Casa de Misericórdia foi há pouco tempo alterado e entre as alterações, o estatuto promoveu a retirada dos poderes do Provedor e da Administração, e conferindo ao atual conselho gestor, poder praticamente uno e soberano.

“Para se ter ideia, o comunicado da minha rescisão de contrato de trabalho, foi assinada pelo provedor, a mando do conselho gestor. Todavia, o mesmo não concordou e agora, se manifestou a respeito do fato, através de declaração pública”, disse.

Por fim, Íris declarou ainda que a Santa Casa não serve, nem obedece ao poder público municipal, como já ocorreu no passado. Trata-se de uma instituição privada, que infelizmente, é vítima de decisões arbitrárias de alguns integrantes do conselho gestor.

“Peço a todos que não percam as esperanças. Peço a todos que orem por mim, orem pela Santa Casa de Paraguaçu. Independentemente do que aconteça, continuarei lutando pela Santa Casa de Paraguaçu, sempre a disposição da sociedade”, destacou.

Uma petição pública está sendo realizada para a coleta de assinaturas visando o retorno do psicólogo para a Santa Casa.

 

 

Redação TV Paraguaçu



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